--Para quem se interessou pela pauta central da Contracampo e quiser
pesquisar mais sobre o cinema de horror italiano, vale a pena dar
uma olhada em dois sites que servem de referência para os
fãs. Um é o Dark
Dreams, site dedicado a Dario Argento, outro é Kino
Eye, que tem vários artigos sobre Argento e sobre o horror
italiano. De quebra, vale também a visita a um site indicado
já nos favoritos da Contra, o Images
Journal, que dedicou sua
edição número 5 inteiramente ao horror
gótico italiano. E bons sonhos a todos. (D.C) 25-07-2002
--Seria
injusto dizer que o cinema brazuca não tem saída -
taí o
Aeroporto Tom Jobim pra comprovar o contrário. (D.C) 25-07-2002
--Cinema
é a maior diversão? Talvez, mas é acima de tudo negócio. E negócio
significa vender o seu peixe. E para que mais serve um trailer,
um dos mais clássicos modelos de venda de filmes? Pois está cada
vez mais chocante a sofisticação dos trailers americanos.
Numa sessão recente, vi na sequência Jogo de Espiões, Código
de Guerra, Minority Report e Cálculo Mortal. Todos
(talvez o último um pouco menos) vêm empacotados num embrulho absolutamente
irresistível, e como qualquer criança em festa de Natal (que no
fundo é o que o espectador parece no cinema), a vontade que dá é
de abri-los. Podemos criticar o público por isso, ou simplesmente
entender o que o move. O fato é que, no geral, até hoje o cinema
brasileiro não sabe atrair seu público pelo trailer. Um membro
aqui da revista costuma dizer que quanto melhor o trailer, geralmente
pior o filme, ou ainda que se o trailer é tão bom, ele nem quer
o filme para não estragar. Pode ser, mas o fato é que o público
paga para ver sim. Dois dias depois, vi um funcional trailer
brasileiro, o que não via há tempos. Era o do filme As Três Marias.
Fiquei feliz porque o material funcionava, mas lembrei do colega
de redação: já tendo visto o filme em Recife, fiquei tentado a concordar
de repente com a tese dele... Mas, dane-se, o que importa é que
se consiga levar o público à sala! Afinal, trailer é para
isso. (E.V.) 12-07-2002
--
As salas de shopping ou multiplex, ou as que tentam copiá-las mesmo
não sendo (como as do São Luiz, no Rio) fazem um trabalho exemplar
de tornar a ida ao cinema cada vez menos mágica, mais pragmática
e vazia. Nas salas do Severiano Ribeiro, então... Já é hábito (e
recomendação expressa dos patrões, me informou uma vez um gerente)
acender as luzes todas (inclusive as da tela) assim que aparece
uma ponta de créditos na tela. Não importa se são créditos sobre
tela preta ou imagem ainda em ação. Poucas coisas cortam mais o
barato ou o poder de permanência de uma sessão de um filme. Agora
criaram uma nova mania: o auxiliar da sala invariavelmente vem abrir
a porta de saída (muitas vezes sob ou ao lado da tela) e se postar
ao lado dela nas cenas finais do filme. Além de anticlimaticamente
antecipar o fim do filme, ainda incomoda pela luz e movimento dispersivos
criados em torno da tela. Parece que querem tentar fazer com que
o filme termine mais rápido, que o rodízio de espectadores (portanto,
de $$) ande mais eficiente. Cada vez menos o cinema é o local do
sonho. Mas, como nenhum espectador (ou pelo menos, pouquíssimos)
reclama, parece mesmo que ele já não se incomoda mais. E o filme
torna-se aquele bem consumido entre a pipoca e o jantar. (E.V.)
12-07-2002
--Então
é isso aí, a Copa acabou, tem eleições mil vindo pela frente, Brasil
pentacampeão... Ninguém segura esse país! (D.C) 08-07-2002
--Essa
é para quem estiver passeando em Montreal na última semana de agosto:
Jean-Luc Godard possivelmente estará por lá, dando duas conferências
- abertas ao público - nos dias 24 e 25 de agosto. O tema? "O olhar
de Godard sobre o cinema de hoje e de amanhã". Para quem quiser
saber de mais detalhes, a
notícia está no jornal canadense La Presse. (D.C.)
08-07-2002
--A
Contracampo tem o prazer de informar a chegada de uma "concorrente"
na praça. É o site Críticos.com.br.
Editado por Marcelo Janot e tendo como proposta "reunir em um mesmo
website críticos de renome e credibilidade", o portal vale a visita.
Afinal, merece atenção um site que reúne figuras como Nelson Hoineff
e Pedro Butcher, entre outros. (D.C.) 10-06-2002
--Entrevista
com David Lynch sobre Mulholland Dr. - Cidade dos Sonhos
na Bravo! on-line.
(D.C.) 01-06-2002
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Artigo demasiado humano
Guilherme Sarmiento
Sobre o Homem-Aranha
Bolívar Torres
Ensaios
Névoas,
Sombras e Estranhamento - As Phantasmagorias sob a Optica do
Romantismo
Guilherme Sarmiento
Cartas
dos leitores
Crítica
ao Pensamento sobre o ator marginal, de Ruy Gardnier
Sobre a estrutura
de O Invasor
Manifestações acerca
do fim da cinemateca do MAM
Sobre Cannes 2002
Links
Os favoritos de Contracampo
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